quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Aeromodelismo - VANT

Concluido o Projeto do meu VANT (Veículo aéreo não tripulado) no primeiro protótipo



Compartimento de acesso aos módulos de gravação de informações (e-Logger) e visão das informações no óculos de realidade virtual (OSD).


Sistema eletônico sendo testado fora do avião.


Programação do sistema inteligente de rastreamento por satélites Eagle Tree.



Montagens em fase de conclusão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Informática - Linux

Cinnamon e rant sobre o Linux nos desktops

O Cinnamon ("canela" em Inglês) é um desktop gráfico baseado no Gnome 3 e no Mutter, oferecendo um desktop funcional e configurável, similar ao Gnome 2 personalizado oferecido no Linux Mint, que promete oferecer refúgio aos usuários desgostosos com os rumos do Gnome 3 e do Unity. Embora tenha sido anunciado a pouco menos de um mês, o Cinnamon já está na versão 1.1.3 e ja é considerável utilizável, muito embora ainda careça de uma ferramenta gráfica de configuração, prometida para a versão 1.1.4.

Um post no Blog do Mint oferece uma visão geral sobre o Cinnamon e o que já foi obtido pelo projeto. Em resumo, o Cinnamon foi uma resposta direta ao lançamento do Gnome 3, que obrigou os desenvolvedores a buscarem uma alternativa viável ao velho Gnome 2, já que o Gnome 3 foi considerado muito simples e limitado para uso na distribuição. Por ter obra dos mesmos desenvolvedores, o Cinnamon compartilha das mesmas ideias fundamentais do Mint sobre como deve ser um desktop, o que fará com que os fãns do Mint automaticamente se interessem pelo novo ambiente:



O Cinnamon é um fork do Gnome Shell, baseado no Mutter e no Gnome 3, que já oferece um desktop moderadamente estável e bastante funcional, já com pacotes disponíveis para o Ubuntu 11.10, Fedora 16, OpenSUSE 12.1, Arch Linux e para o Mint 12, e em breve entrará também nos repositórios do Debian Testing. Ele é instalado através do pacote "cinnamon-session", que instala o desktop e faz com que ele seja incluído no menu de ambientes gráficos da tela de login.

Pessoalmente eu vejo bastante potencial no Cinnamon, principalmente pelos desenvolvedores estarem focados diretamente na usabilidade do ambiente, desenvolvendo rapidamente uma alternativa ao Gnome 3 a partir da reutilização de código e ferramentas de outros projetos, em vez de tentarem reinventar a roda, criando um novo e revolucionário ambiente a partir do zero, que ficaria pronto apenas depois de dois ou três anos.



Por outro lado, a situação do Gnome 3 mostra mais uma vez um dos grandes problemas do Linux no desktop, que é a falta de continuidade em muitos projetos. Quando um ambiente ou aplicativo atinge um certo nível de maturidade e funcionalidade, e o código começa a se tornar difícil de manter, muitos desenvolvedores resolvem mudar completamente os rumos do projeto, reescrevendo ou portando tudo para uma nova biblioteca gráfica ou linguagem, ao mesmo tempo em que tentam aplicar todos os novos e revolucionários conceitos de interface. Não apenas leva muito tempo até que o novo ambiente se torne estável (veja o caso do KDE 4 por exemplo), como muitas das funcionalidades antigas nunca são portadas, sem falar no fato de que os desenvolvedores muitas vezes priorizam suas preferências e ideais pessoas em vez das preferências da maioria dos usuários. Isso contrasta com o modelo adotado pela Microsoft, por exemplo, que apesar de todos os problemas e abusos pelo menos oferece um desktop que evolui de uma forma mais ou menos previsível, no qual os usuários se sentem confortáveis e podem usar o tempo para realmente trabalhar e executarem suas tarefas computacionais, em vez de se debaterem com as mudanças bruscas e perda de funcionalidade introduzidas pela nova versão do ambiente gráfico ou distribuição usada.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Computação em Nuvens.

Soluções gratuitas e em nuvem para o seu dia a dia: experimente!




A cada dia que passa surgem diversas novidades no campo das soluções em nuvem. Quem ainda não ouviu falar nesse novo termo deve estar se perguntando o que isso significa? Na computação em nuvem todos os dados são armazenados em servidores online, como a internet, e que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo. Esse ambiente dispensa a instalação de programas e o armazenamento em servidores físicos, que são muito mais caros e demandam mais atenção.


Mas será que alguém já parou para pensar que essa tecnologia já estava presente em nosso cotidiano quando o assunto ainda era pouco comentado? Pois é. Veja, abaixo, uma seleção de programas e aplicativos que, provavelmente, você já ouviu falar e talvez até utilize, mas ainda não sabia que faziam parte dessa revolução tecnológica.


O primeiro programa da lista é o Megaupload, certamente você já foi direcionado ao site quando precisou fazer algum download. Para os uploads de até 500mb o site é livre, mas quem preferir pode se registrar e ter muito mais vantagens, como por exemplo, menor tempo na espera de downloads.


A edição de fotos pode ficar mais rápida e ágil com o Adobe Photoshop Online. Com esta versão o usuário utiliza as ferramentas de forma intuitiva, e cada alteração é exibida em modo de pré-visualização. O trabalho se torna ainda mais simples, pois o programa é todo em português.


Já imaginou seus sites favoritos em um único lugar? Com o aplicativo Xmarks o gerenciamento de conteúdos mais acessados é muito simples. Para não misturar conteúdo pessoal e profissional, o programa ainda permite a criação de perfis variados.


Outro aplicativo em nuvem que é muito utilizado é o Google Docs. O serviço foi atualizado recentemente e ampliou os recursos para os usuários. Ele é compatível com os programas Microsoft Office e OpenOffice.


O Google Tradutor também possui muitos adeptos. São mais de 30 idiomas e além da tradução simultânea de palavras, o usuário pode traduzir textos e grandes documentos.


Geralmente, bons programas antivírus são muito pesados e ocupam boa parte do hd de seu computador. Uma boa alternativa para potencializar essa proteção é utilizar dois serviços, com o Kaspersky Online Virus Scanner. Não é necessário desinstalar o seu programa de antivírus habitual.

Com o serviço Dropbox o usuário sincroniza seus arquivos com qualquer computador. Isso facilita o compartilhamento e o acesso remoto, que pode ser feito de qualquer navegador.

Gostou das dicas? Experimente-as, e se conhecer alguma outra solução em nuvem que não citamos, deixe sua sugestão nos comentários!

Informática.

O Raspberry Pi (computador de US$ 25) chega finalmente ao mercado

O Raspberry Pi, o mini-computador de US$ 25 anunciado em maio está finalmente chegando ao mercado. A fundação responsável pelo projeto, também batizada de Raspberry Pi anunciou que os cartõezinhos estarão disponíveis para venda a partir da próximo mês, por US$ 25 a unidade. Os objetivos iniciais são que o sistema seja usado para ensinar programação, bem como para uso educacional em países de terceiro mundo.

A versão final do sistema é um pouco diferente do protótipo anunciado em maio, mas ele continua a manter as mesmas especificações básicas, com um processador ARM 11 de 700 MHz, 128 MB de RAM e um slot para cartões SD, usados como unidades de armazenamento de massa, tudo em uma plaquinha do tamanho de um cartão de crédito:


A placa inclui agora um conector para fonte de alimentação (ele pode também funcionar movido a bateria, já que o consumo é bastante baixo), conector de som, saída HDMI para ser conectado a uma TV ou monitor e saída USB. Opcionalmente, ele pode incluir também um controlador Ethernet e um hub USB.

Demonstrações de protótipos do aparelho foram exibidas rodando a versão ARM do Debian, mas o dispositivo é capaz de rodar diversas distribuições Linux, bem como outros sistemas portados para a arquitetura ARM. Na verdade, ele não vem com sistema algum pré-instalado, deixando a cargo dos usuários ou pela área técnica das escolas escolher qual sistema e softwares serão utilizados de acordo com o uso. A "instalação" do sistema nesse caso consistiria apenas em gravar a imagem do sistema escolhido para o cartão de memória.

Com um processador lento e apenas 128 MB de RAM, o desempenho em aplicativos de desktop é bastante limitado. Basicamente, ele serviria apenas para rodar editores de texto e ferramentas de programação, rodar aplicativos de desktop básicos ou oferecer navegação web básica. Com exceção da versão com Ethernet, a conectividade de rede ficaria a cargo da porta USB, com o uso de um adaptador Wi-Fi ou modem 3G. Existe também uma versão com 256 MB de RAM, que amplia as possibilidades de utilização.


As possibilidades em matéria de multimídia por sua vez são mais abrangentes, graças ao suporte a vídeos 1080p via hardware e a interface de som. Versões do Raspberry Pi com video-aulas e outros materiais de treinamento poderiam ser úteis em programas de inclusão, já que o preço baixo permitiria que fossem dados aos estudantes juntamente com outros materiais.

O uso típico para o Raspberry Pi seria conectá-lo a uma TV via HDMI (ele inclui também uma saída RCA para o uso de TVs antigas), juntamente com a fonte de alimentação e um teclado e/ou mouse USB para input. Como teclados e mouses são periféricos baratos e em geral mesmo as famílias mais pobres possuem TV, ele pode ser realmente usado como uma plataforma de computação de massa.

É importante notar que o preço de US$ 25 é maior que o custo de produção do aparelho e que mesmo o custo de produção pode baixar bastante caso ele seja produzido em larga escala. O projeto em si é aberto e a Raspberry Pi é uma fundação sem fins lucrativos, criada exatamente para popularizar o acesso à tecnologia, o que abre as portas para que outros fabricantes interessados produzam clones mais baratos. Não seria difícil que algum fabricante da China pudesse produzir clones por menos de US$ 10, já que ele é baseado em componentes muito baratos.