quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Novas Tecnologias.

Mobilidade: luvas transformam linguagem de sinais em mensagens de texto


Um mercado que tem crescido nos últimos anos é o de aplicativos para dispositivos móveis, como os smartphones, por exemplo. Mas um público em especial tem atraído os olhares das empresas que desenvolvem essas plataformas: pessoas com dificuldades físicas ou problemas de mobilidade.

Para tornar a vida desses usuários mais simples e acessível, um grupo de pesquisadores israelenses desenvolveu a Texting Glove, uma luva capaz de transformar a linguagem de sinais, utilizada por aqueles com deficiência auditiva, em mensagens de texto para celular.

Criada por Oleg Imanilov, Tomer Daniel e Zvika Markfield, o produto foi apresentado pela primeira vez durante o evento anual de desenvolvedores do Google, na cidade de Tel Aviv (Israel). A novidade pode se tornar uma ferramenta de comunicação inovadora, e a primeira mais específica voltada para esse tipo de pessoa.

Segundo informações do site Fashioning Tech, a luva utiliza um controle Arduino Lilypad - uma plataforma de hardware livre, flexível e de baixo custo -, sensores de mobilidade nos dedos, um acelerômetro, um giroscópio e uma placa ADK (Android Open Acessory Development Kit).

Após ser conectada a um smartphone com sistema operacional Android, os sinais são transmitidos para o aparelho celular, que utiliza um software exclusivo para traduzir os gestos e transformá-los em uma mensagem de texto.

Vale lembrar que a Texting Glove exige treinamento e calibração em determinados períodos. O mais interessante é que o usuário não precisará soletrar as palavras, pois o sistema vai acompanhar com rapidez todos os sinais e frases que forem ditos.

Ainda não se sabe quando o produto estará disponível no mercado. Enquanto isso, assista a um vídeo da luva em ação:

http://vimeo.com/32568637

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Novas Tecnologias.

Sem controle remoto: TVs que respondem ao comando de movimentos devem chegar ao mercado em 2012



Você está em casa, faz uma pipoca e se prepara para assistir um filme. Mas... onde está o controle da televisão? Muita gente já deve ter enfrentado esse tipo de situação. Não se preocupe, pois, em breve, você será capaz de ligar, percorrer os canais e ajustar o volume da sua TV usando apenas as mãos.

Segundo informações da BBC, a empresa israelense XTR3D está desenvolvendo protótipos de smartphones e televisores que dispensam o uso de controles ou outros itens tácteis. A companhia, que é especializada em tecnologia de captura de movimentos, recebeu um investimento de US$ 8 milhões de dólares (cerca de R$ 14,7 milhões de reais) para começar a produção da nova geração de aparelhos "touchless". O primeiro smartphone e a primeira TV com esse sistema devem chegar ao mercado já em 2012.

Os produtos terão um software instalado, capaz de reconhecer os gestos do usuário, "ler" seus movimentos e executar os comandos apropriados, sem a necessidade de botões físicos. Basta estender a palma da mão na direção da tela e navegar pelas funcionalidades do dispositivo.

A XTR3D parece estar seguindo os passos do Kinect. O aparelho da Microsoft tem sensores de profundidade, multi-microfones e câmeras RGB que fornecem as informações necessárias para que o sistema rastreie voz e gestos. Já o produto da empresa israelense utiliza câmeras comuns - como uma webcam - para extrair 3D a partir de uma imagem 2D, criando o mesmo efeito tridimensional que o Kinect.

Por outro lado, a tecnologia da XTR3D é muito mais barata e usa menos energia, além de permitir a instalação em qualquer aparelho eletrônico. Dor Givon, fundador e diretor técnico da companhia, acrescenta que é possível controlar o dispositivo a uma distância de até 5 metros.

"Nossa meta é penetrar no mercado. Por isso, vai ser algo que todos poderão experimentar, com dispositivos que terão diferentes interfaces embutidas" afirma Givon.

Não é de hoje que a tecnologia tem trabalhado para dispensar plataformas e periféricos, utilizando apenas o corpo como objeto de controle e interação. O Kinect, por exemplo, já faz parte de projetos que envolvem a apresentação de slides em Power Point, onde o usuário pode "brincar" com os itens na tela, e também para pagamentos e transações bancárias. A Microsoft anunciou que lançará um kit de desenvolvimento baseado no Kinect também em 2012. A Apple é outra gigante que vem registrando patentes relacionadas a monitores "touchless".

Novidades.

Sony divulga protótipo de computador flexível que se transforma em pulseira

Esqueça tudo o que você já viu quando o assunto são aparelhos inteligentes, como TVs ou smartphones. Uma tecnologia muito comentada este ano e que promete chegar ao mercado consumidor em 2012 são os dispositivos OLED.

Para quem não sabe, são telas ultrafinas - com menos de 1 cm de espessura -, com alto poder de resolução, baixo consumo de energia, e o mais inovador: podem ser totalmente flexíveis.

Se você costuma acessar o Olhar Digital, já deve ter visto os principais conceitos futurísticos desse mercado. A Samsung, por exemplo, divulgou recentemente um vídeo de um tablet transparente e com sua superfície ajustável às preferências do usuário. A companhia coreana, aliás, pretende lançar seu primeiro smartphone flexível no ano que vem.

A Nokia, por sua vez, também mostrou novidades em 2011 - um tablet que pode ser dobrado e facilmente guardado.

Mas a bola da vez parece estar com a Sony. O Yanko Design divulgou hoje um conceito de computador diferente de tudo o que conhecemos: construído com base em uma tela flexível OLED touchscreen, o aparelho portátil, chamado The Nexttep Computer, poderá ser usado como uma pulseira, semelhante a um relógio de pulso.

Desenvolvido pelo designer Hiromi Kiriki, o sistema possui um projetor holográfico que transmite as imagens onde o usuário quiser, painéis de teclado embutidos, conexão à internet e compatibilidade com redes sociais e vários gadgets, além da possibilidade de ter suas cores personalizadas pelo dono do aparelho.

Segundo as informações, o dispositivo deve chegar ao mercado no ano de 2020. Veja imagens do produto abaixo:













quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Feliz Natal.


Lançamentos.


Apple TV é lançado no Brasil por R$ 400

Com o lançamento da iTunes Store por aqui, outro produto que só faz sentido com essa loja foi lançado: o Apple TV. Homologado pela Anatel em novembro, agora já está disponível para compra no site da Apple.


O produto serve basicamente para acessar vídeos da web (e do iTunes) na TV, sendo bastante familiar e amigável na hora de reproduzir conteúdo de um aparelho com iOS. Aluguel ou compra de filmes pelo iTunes direto pela TV é a grande sacada do aparelho.

Músicas e fotos do iCloud também são acessados rapidamente na TV. O sistema suporta algumas fontes de conteúdo externas, como YouTube, Vimeo e Netflix.

Apesar de toda a propaganda, o Apple TV decepciona os mais exigentes. Para começar, a resolução é HD 720p, não full HD (os filmes disponíveis na iTunes Store estão em 720p). Ele requer uma conexão HDMI, naturalmente. Considerando que boa parte da população nem sabe diferenciar uma resolução da outra, isso não deve ser problema, apesar da eventual perda da qualidade da imagem em algumas TVs maiores.

O maior ponto negativo no Brasil é mesmo o preço, para variar: na loja virtual da Apple o aparelhinho sai por R$ 400. Nos EUA o mesmo produto é vendido por US$ 99. Diferença enorme para um acessório deste tipo.


De qualquer forma os serviços estão aí: a Apple TV não faria sentido no Brasil sem a iTunes Store. Trata-se de um produto de nicho, que deve agradar os fãs e entusiastas da marca, mas para outros grupos outras soluções para levar mídia para a TV podem cair melhor.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Novas tecnologias.

Samsung divulga vídeo-conceito de tablet flexível com display transparente


A Samsung pretende lançar aparelhos com telas flexíveis em 2012. A tecnologia estaria presente não apenas em celulares, mas também em tablets e outros dispositivos portáteis.

Agora, a Divisão de Displays Móveis da Samsung divulgou um novo vídeo no qual apresenta o conceito de um dispositivo que pode ser o futuro dos produtos da empresa. Trata-se de um tablet flexível e transparente com uma superfície totalmente interativa e ajustável, de acordo com as necessidades do usuário.

No vídeo, o indivíduo desdobra o aparelho, que tem o tamanho de uma simples folha de papel, e o coloca na mão. Ao posicioná-lo na frente de uma pessoa ou placa na rua, basta que ele arraste os dedos até o local indicado para que o tablet copie o conteúdo na tela touchscreen.

Além disso, o produto possui um sistema para tradução de idiomas, geo-localização de serviços e reproduz imagens em 3D que dispensam o uso de óculos especiais. Se o usuário quiser ver o prato de um restaurante antes de fazer o pedido, por exemplo, as fotografias saltam diante de seus olhos, dando a sensação de que o item está bem à sua frente.

Vale lembrar que o filme é só um dos projetos que a Samsung visa ter no futuro. O jeito é esperar até que a empresa lance seu primeiro display flexível, da linha AMOLED, no ano que vem.


Veja o vídeo: http://youtu.be/zx9kHACselI

Medicina - novidade.

Jovem de 17 anos cria nanopartícula que ajuda no tratamento contra o câncer

O que você faria para mudar o mundo? Que invenção, seja ela na ciência, matemática, jornalismo, arquitetura ou em qualquer outra área profissional você faria para deixar sua marca e imagem para o resto das pessoas?

Uma adolescente de 17 anos parece ter respondido a essas questões para si mesma. Angela Zhang é a nova ganhadora na categoria individual do Siemens Competition Math, Science & Technology, um concurso promovido pela Siemens que tem o objetivo de revelar os novos talentos da ciência em todo o planeta.


Zhang levou um prêmio de US$ 100 mil dólares (cerca de R$ 180 mil reais) por sua criação. Ela desenvolveu uma nanopartícula que poderá ajudar no tratamento de diversos tipos de câncer.




Zheng conseguiu desenvolver uma nanopartícula que pode ser enviada ao centro do tumor através de uma droga à base de salinomicina, também usada para combater o câncer. A substância "procura" pelos tumores e, por esta razão, é um ótimo meio para transportar a nanopartícula. Uma vez que atinge seu alvo, ela mata as células-tronco do câncer de fora para dentro.

Além disso, a jovem-prodígio ainda incluiu ouro e óxido de ferro à sua nanopartícula, que permitem a monitoração do tratamento por exames de imagem, como ressonância magnética e varredura foto-acústica - uma espécie de ultrassonografia.

Zhang passou mais de mil horas nos dois últimos anos - ou seja, desde que tinha 15 anos - na pesquisa para seu projeto, em um programa de desenvolvimento de estudantes do ensino médio da Universidade de Stanford (Estados Unidos), e já tem planos para o futuro: deseja ser pesquisadora, mas ainda não definiu ao certo qual carreira irá seguir. Contudo, engenharia química, engenharia biomédica ou física estão na lista das opções de Angela. A adolescente de 17 anos, que é uma estudante secundarista, afirma que ficou surpresa com a taxa de sobrevivência de pacientes submetidos ao tratamento contra o câncer atual. Por isso, decidiu pesquisar e criar um tratamento mais eficaz e menos categórico da doença.

Vale lembrar que esse não é o primeiro prêmio da adolescente. Anteriomente, a jovem já havia faturado o primeiro prêmio da Intel International Science & Engineering Fair (ISEF), em 2010 e 2011, ambos na área de medicina e tecnologia da saúde.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Novas Tecnologias.

Japoneses criam primeiro cabo elétrico elástico do mundo



O universo da robótica encontra cada vez mais soluções para que seus robôs se assemelhem ainda mais com os seres humanos, tanto em movimentos, atividades e até mesmo no aspecto físico. Além disso, a mobilidade tem sido um dos fatores fundamentais para facilitar nosso cotidiano, diante de tanta tecnologia.

Pensando nisso, pesquisadores da empresa japonesa de cabos e fibras Asahi Kasei criaram o primeiro cabo elétrico elástico do mundo, que também pode ser utilizado para aparelhos com entrada USB, transferência de dados e até carregadores. A ideia é que o produto torne os movimentos dos robôs mais realistas e seguros.

Intitulado "Roboden", o projeto foi desenvolvido com base em um tecido elástico chamado Spandex, que contrai e expande suas fibras de acordo com o movimento do corpo humano. Com o Spandex, os criadores descobriram que a pele das pessoas estica até 50% de seu tamanho em condições normais. Dessa forma, eles concluíram que, caso inventassem um cabo eletrônico com a mesma capacidade elástica, poderiam utilizá-lo na pele de robôs humanóides ou em roupas eletrônicas. "Essas eram as aplicações que nós tínhamos em mente quando começamos a desenvolver o projeto", afirmou Shunji Tatsumi, gerente da Asahi, ao site Diginfo.

De acordo com o Geeky Gadgets, os pesquisadores acreditam que existem diversas aplicações possíveis para o cabo elástico, como a construção de novas máquinas industriais e aparelhos móveis que necessitem da elasticidade ou encolhimento de fios, dependendo das funções solicitadas.

Novas Tecnologias

Toyota apresenta carro futurístico com carcaça inteira sensível ao toque


últimos anos, acompanhamos os lançamentos de vários conceitos automobilísticos criados por americanos, europeus e japoneses - todos com uma ideia futurística, e muitas vezes inspirada em histórias da ficção, como os filmes da série "De Volta Para o Futuro", por exemplo.

Mas a partir de desenhos baseados no clássico Bat-Móvel (veículo do Homem-Morcego) e nos carros tecnológicos de Tron, o futuro parece ser melhor do que podemos imaginar. A Toyota acaba de apresentar o Fun-Vii, um modelo que parece ter vindo do futuro, direto para a realidade.

O carro foi inspirado no cotidiano das pessoas, em especial na "relação" que elas têm com seus smartphones touchscreen. Pensando nisso, o veículo terá uma plataforma open-source de dispositivos, com possibilidade de conectar-se à internet, baixar e atualizar aplicativos ou navegar pelo GPS. E mais: o usuário poderá mudar até mesmo a cor do automóvel quando quiser através de uma palheta de tonalidades, criando um belíssimo efeito aliado à carroceria espelhada.

Já no interior do veículo, que possui três lugares, o motorista terá acesso a painéis touchscreen de tempo, saúde, e-mail e uma assistente pessoal holográfica. Após a checagem de alguns itens, o volante sai de um pequeno compartimento na frente do indivíduo. E vale lembrar: toda a superfície do produto é interativa. Se você quiser projetar um vídeo ou foto, por exemplo, basta mover os dedos por um periférico controlador.

Algo interessante é o "combustível" do Fun-Vii, que é elétrico: ao deixá-lo em uma vaga no estacionamento, por exemplo, é possível ver o símbolo de uma bateria no chão, o que indica que a própria vaga recarregará o automóvel.

No entanto, esses carros inteligentes só serão realidade quando a infraestrutura das rodovias for alterada - tanto que no vídeo podemos ver o texto "A mobilidade da vida futura em 20XX", sem especificar o ano do lançamento. O veículo faz uso de tecnologias de navegação incorporadas diretamente às estradas, justamente para manter a segurança dos condutores e evitar colisões.

Especula-se que o produto não chegue ao mercado em menos de cinco, talvez dez anos. Basta esperarmos para ver se os automóveis do futuro vão suportar o sistema apresentado pela Toyota, que ainda não existe.