sexta-feira, 27 de abril de 2012

Novas Tecnologias.

Uma novidade promete animar ainda mais os apaixonados por astronomia. A startup Uthercast anunciou um projeto que visa colocar câmeras na Estação Espacial Internacional (ISS na sigla em inglês) para transmitir, pela internet, um vídeo ao vivo do planeta Terra visto de sua órbita.



A transmissão será feita em tempo real, 24 horas por dia, e usará câmeras de alta definição instaladas na estação que orbita o globo. A qualidade da imagem transmitida aos computadores será HD, o que permitirá identificar cidades e objetos com "um metro de comprimento".

A Terra será gravada continuamente pela estação, que dá cerca de 15 voltas no planeta, todos os dias, e a expectativa da empresa é fornecer conteúdo visual contínuo pelo período de 10 anos. Além disso, os usuários poderão identificar a própria casa por meio da localização da ISS. "Como sabemos onde ela está, o usuário poderá saber o momento em que ela passará por sua casa e, desse modo, ver a sua cidade", afirmou o cofundador da startup, Scott Larson, em entrevista ao site Mashable.

Larson ainda disse que as câmeras já estão sendo construídas e ficarão prontas na metade de 2012. Elas serão enviadas para a Rússia e irão à bordo de uma missão para a estação espacial, pois o serviço exige a instalação de equipamentos específicos.

A Uthercast também planeja vender imagens para empresas de mineração e agricultura, que podem usá-las para pesquisas. Outros segmentos que poderão ser beneficiados são o de jogos e o de desenvolvimento de aplicativos, além de agregar conteúdos via streaming na internet.

O serviço deve ser lançado apenas em 2013.





quinta-feira, 19 de abril de 2012

Informática.

Um dos mais belos algoritmo que já vi, trata-se do "Backpropagation", ele á a base para as redes neurais.


Entenda um pouco;

"Backpropagation" é um algoritmo para treinamento de Rredes Multi-Camadas mais difundido. Baseia-se no Aprendizado Supervisionado por Correção de Erros, constituido de:

1° - Propagação: Depois de apresentado o padrão de entrada, a resposta de uma unidade é propagada como entrada para as unidades na camada seguinte, até a camada de saída, onde é obtida a resposta da rede e o erro é calculado;

Fase de Propagação


  2° - Retropropagação ("backpropagation"): Desde a camada de saída até a camada de entrada, são feitas alterações nos pesos sinápticos.
Fase de Retropropagação

   Durante a fase treinamento devemos apresentar um conjunto formado pelo par: entrada para a rede e valor desejado para resposta a entrada. A saída será comparada ao valor desejado e será computado o erro global da rede, que influenciará na correção dos pesos no passo de retropropagação. Apesar de não haver garantias que a rede forneça uma solução ótima para o problema, este processo é muito utilizado por apresentar uma boa solução para o treinamento de Perceptrons Multi - Camadas.

Resumo do Algoritmo:


1- Inicialização: Inicialize os pesos sinápticos e os bias aleatóriamente, com valores no intervalo [-1;1];

2- Apresentação dos Exemplos de Treinamento:

Treinamento "on-line": Para cada exemplo do conjunto de treinamento, efetue os passos 3 e 4.

Treinamento "em lote": Para cada "época" do conjunto de treinamento, efetue os passos 3 e 4.

3- Computação para Frente ( Propagação ): Depois de apresentado o exemplo do conjunto de treinamento T = {(x(n),d(n)}, sendo x(n) a entrada apresentada à rede e d(n) a saída desejada, calcule o valor da ativação vj e a saída para cada unidade da rede, da seguinte forma:

 
                               , para o cálculo do valor da ativação e


                                      , para o cálculo da saída y da unidade k, utilizando a função sigmóide, como no exemplo, ou uma outra função se necessário.
Utilize a saída das unidades de uma camada como entradas para a seguinte, até a última camada. A saída das unidades da última camada será a resposta da rede.

4- Calcule o Sinal de Erro: Fazendo a saída yj = Oj(n), será Oj(n) a resposta da rede, calcule o sinal de erro através da seguinte formula:

                                         , onde dj(n) é a saída desejada com resposta para cada unidade na interação (n).

Este sinal de erro será utilizado para computar os valores dos erros das camadas anteriores e fazer as correções necessárias nos pesos sinápticos.

5- Computação para Trás ( Retropropagação ): Calcule os erros locais, d, para cada unidade, desde a camada de saída até a de entrada. O gradiente local é definido por:

, para a unidade da camada de saída ou 
, para a unidade da camada de saída ou  

Onde:

Oj(1-Oj) - é a função de ativação diferenciada em função do argumento, i.e., valor de ativação;
dk - é o erro das unidades da camada anterior conectadas a unidade j;
wjk - são os pesos das conecções com a camada anterior.

Após o cálculo dos erros de cada unidade, calcule o ajuste dos pesos de cada conexão segundo a regra delta generalizada e atualize os pesos:

                                                                      , para o cálculo dos ajustes dos pesos
Faça:

                                                                       , para atualizar os pesos sinápticos

Onde:

a - é a constante de momentun, quando a= 0, esta função funciona como a regra delta comum;
h - é a taxa de aprendizado;
dj - é o erro da unidade;
yj - é a saída produzida pela unidade j;


6- Interação: Refaça os itens 3, 4 e 5 referentes à propagação, cálculo do erro e retropropagação, apresentando outros estímulos de entrada, até que sejam satisfeitas as condições de treinamento; as quais podem ser:
O erro da rede está baixo, sendo pouco alterado durante o treinamento;
O número máximo de ciclos de treinamento foi alcançado.








sábado, 14 de abril de 2012

Novas Tecnologias.

Raspberry Pi finalmente para pronta-entrega


Embora as vendas tenham começado a algumas semanas atrás, com o envio de algumas centenas de unidades e uma longa lista de pré-reservas para os demais, apenas agora o primeiro lote do Raspberry Pi chegou aos distribuidores, após passar um tempo mais longo que o esperado passando pelos testes de certificação exigidos pelo governo do Reino Unido.

Como esperado, o Raspberry Pi chega ao mercado em duas versões, batizadas de modelo A e modelo B. As duas compartilham os mesmos recursos básicos, incluindo o uso de um processador ARM 11 de 700 MHz, combinado com um processador auxiliar de decodificação de mídia bastante poderoso, capaz de decodificar vídeos Full-HD via hardware, porta HDMI, 256 MB de RAM e um slot SD para armazenamento. Ao contrário do que originalmente anunciado, tanto a versão A quanto a versão B virão com 256 MB de RAM, suficientes para rodar um sistema Linux completo, ou mesmo o Android (caso ele seja portado para o Raspberry). A diferença entre os dois é que o modelo B vem com duas portas USB e uma interface Ethernet por US$ 35, enquanto o modelo A vem com uma única porta USB e sem interface de rede por US$ 25.








O Raspberry Pi está por enquanto sendo comercializado através de dois distribuidores do Reino Unido, o http://uk.rs-online.com e o https://www.element14.com. No primeiro link é cobrado um frete único de £4.95 para todo o mundo, o que permite receber no Brasil a um custo total de menos de 80 reais. Como se trata de um item barato e pequeno, ele não deve ser tarifado pela alfândega, o que o torna o computador mais barato que se pode adquirir atualmente.

Apesar da diferença de preço, o modelo B é a melhor opção para uso geral devido à interface de rede. No caso do modelo A você precisaria arrumar uma interface de rede e um hub USB, o que sairia mais caro do que os US$ 10 de diferença entre os dois.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Linux.

SliTaz 4.0: a distro Linux de 35 MB continua surpreendendo


Uma das distros Linux mais curiosas foi atualizada nesta semana: chegou a versão 4.0 do SliTaz.



 Num mundo em que é fácil fazer remasters de qualquer sistema, trocar o papel de parede, lançar um liveCD e dar a ele um nome próprio, as distros originais muitas vezes podem passar despercebidas. É o caso do SliTaz, um sistema interessante para os entusiastas mas que pode, sem dúvida alguma, servir para computadores antigos ou mais lentos até mesmo para usuários comuns ou leigos.

O SliTaz é uma distro com ambiente gráfico, navegador e um gerenciador de pacotes com liveCD de apenas 35 MB (considere um ou dois MB a mais ou a menos, dependendo da versão). Ele usa o ambiente leve LXDE e o gerenciador OpenBox. Todo o sistema cabe em apenas 192 MB de RAM, possibilitando uso modesto em máquinas antigas com 256 MB instalados. Usando a instalação mínima no HD ele pode rodar (com limitações) usando apenas 48 MB de RAM, algo radical considerando o ritmo dos sistemas atuais. Pode facilitar a vida de muita gente que precisa rodar programas Linux em máquinas virtuais quando se tem pouca RAM à disposição :)

Apesar disso a usabilidade dele é boa: tirando aspectos técnicos ou eventuais problemas dos pacotes mainstream, ele pode ser uma ótima solução para dar vida nova às máquinas lentas, permitindo acessar a internet e rodar alguns programas básicos do Linux. Há mais de 1000 novos pacotes instaláveis pelo seu gerenciador, o que faz com que o sistema não deixe a desejar como seria de se esperar de uma distro minimalista.

As notas de lançamento trazem todos os detalhes e os links de download estão no site oficial:

http://www.slitaz.org/

Para usar o liveCD são recomendados pelo menos 192 MB de RAM, como comentado, mas o sistema 'Core' com apenas um ambiente GTK, janelas do X e modo de texto pode funcionar com 48 MB de RAM. Há basicamente 4 configurações diferentes no mesmo liveCD, sendo a melhor delas selecionada em cada caso durante o boot (também podem ser escolhidas manualmente).

E não dá para deixar de elogiar o trabalho da equipe: diferente de muitos projetos minimalistas que trazem apenas um idioma (em bem mais do que 35 MB) o SliTaz tem suporte a vários, inclusive português do Brasil. Não há tradução para todos os programas, mas pelo menos o ambiente de trabalho já ajuda.






Obs.: aparentemente há um bug na seleção do idioma; escolhendo português na tela de boot o ambiente ficou em português com layout de teclado ABNT2, mas o navegador em inglês (primeira imagem). Iniciando sem escolher o idioma ele exibe uma outra tela antes de carregar o LXDE; selecionando o português por lá o navegador também ficou traduzido. Fica a dica então se for usá-lo como liveCD ;)










Novas Tecnologias.

Microsoft pode integrar Kinect ao Windows Phone 8, afirma site


 Sensor de movimentos seria uma das grandes apostas do sistema operacional para smartphones



A Microsoft pode ter novos planos para o seu sensor de movimento interativo, o Kinect. Segundo informações do site VR-Zone, o aparelho, desenvolvido inicialmente para o console Xbox 360 e mais recentemente para PCs, também deve chegar ao novo sistema Windows Phone 8.

Fontes próximas ao assunto revelaram que a empresa trabalha para integrar a interface de usuário do Kinect à próxima geração de sua plataforma móvel. A Microsoft já dispõe de recursos para o projeto e espera disponibilizar o sensor para o WinPhone 8 na primeira ou segunda atualização do sistema.

No entanto, os especialistas envolvidos na integração do dispositivo com os smartphones dizem que não está sendo fácil, já que há pouco espaço para câmeras do Kinect nos celulares. O sensor de movimentos tem três delas, sendo duas nas extremidades apenas para infravermelho, dedicadas à captura de profundidade. É aí que entra o problema: de acordo com as fontes, ainda não é possível implantar uma câmera infravermelha em um smartphone e, sem ela integrada, o produto não enxergaria em 3D (além de apenas funcionar em ambientes com boa luminosidade).

Além disso, a Microsoft deve lançar uma parceria para conectar o Kinect ao software TellMe, que permitirá realizar comandos por voz. Com isso, a dupla seria uma forte concorrente para o Siri, da Apple, mas com características diferentes de qualquer empresa do mercado. O serviço poderia ser utilizado não só em celulares (como é o caso da Apple), mas também nos consoles e outros dispositivos.

O Windows 8 será uma atualização para o atual sistema operacional Windows Phone 7.5, mais conhecido como Mango. Contudo, ainda não há detalhes oficiais sobre a plataforma e nem quando será lançada.

Novas Tecnologias.

 Processadores Ivy Bridge serão lançados dia 23 de abril, diz site








Os primeiros processadores com arquitetura Ivy Bridge, da Intel, devem ser lançados já no dia 23 de abril, de acordo com a CNET.

Os novos chips da empresa prometem melhor desempenho em gráficos e reprodução multimídia. A nova linha será a primeira da Intel a usar transitores 3D e a ter suporte a USB 3.0.

Ainda não foram anunciadas máquinas que usem os novos processadores, mas, de acordo com rumores, a próxima geração de MacBooks contará com os processadores Ivy Bridge.

Algumas fabricantes já anunciaram planos para usar a nova linha. Entre elas estão a HP, Dell, Sony, Toshiba, Acer e Asus.

Informática.

Vídeo inédito revela como é produzido o iPad nas fábricas da Foxconn





iPads na fabricante taiwanesa Foxconn exige disciplina e atenção dos funcionários, sem contar o fato de que imagens da montagem do produto sempre foram mantidas em segredo absoluto. Contudo, o repórter de rádio norte-americano Rob Schmitz esteve em uma unidade que produz o iPad para a Apple, em Shenzhen, na China, e registrou imagens inéditas das linhas de produção da Foxconn.

Schmitz vive em Xangai, onde é correspondente do site Marketplace. O acesso à fabrica foi autorizado pela Apple como uma espécie de prêmio, já que em 2011 a empresa recebeu críticas pesadas do ator americano Mike Daisey. Ele dizia que havia visitado uma das unidades da Foxconn durante uma viagem à China e descrevia condições de trabalho desumanas que teria visto lá.

Por outro lado, Schmitz revelou há algumas semanas que quase tudo o que Daisey dizia ter visto não era verdade. Logo, a Apple gostou da atitude do comunicador e resolveu dar a Schmitz a chance de visitar e filmar a linha de produção do iPad. Até então, a única filmagem jornalística da fábrica da Foxconn havia sido feita pela rede de TV americana ABC, em fevereiro deste ano.

O vídeo é curto (apenas 2 minutos e meio), mas mostra os empregados da companhia chegando e sendo direcionados, por uma supervisora, aos seus respectivos locais na linha de produção. O complexo da Foxconn, que tem quase o tamanho de uma cidade, emprega cerca de 250 mil pessoas, muitas delas jovens e vindas de lugares distantes da China.

Schmitz mostra os componentes sendo soldados na placa-mãe do iPad. O trabalho é praticamente todo manual, mas há também robôs e outras máquinas no setor de produção. Uma delas encaixa a bateria no chassis, e outra testa o giroscópio do tablet, fazendo movimentos com ele em várias direções.

De acordo com o radialista, os operários começam ganhando o equivalente a R$ 25 por dia, ou R$ 600 por mês. Podem receber aumento depois de alguns anos e suas funções na linha de produção mudam de tempo em tempo.

Apesar do trabalho em si ser bastante monótono e cansativo, centenas de pessoas fazem fila na fábrica, todos os dias, em busca de uma vaga na companhia. Isso porque as condições de trabalho na Foxconn estão muito acima da média de outras fábricas chinesas. A empresa construiu um campo de futebol e quadras para que os funcionários pratiquem esportes e paga os salários em dia - algo que nem sempre acontece na China.




Soft Livre.



Calligra Suite 2.4: a primeira versão estável deste grande projeto do KDE


Foi lançada a primeira versão estável do Calligra Suite, o conjunto de aplicativos de escritório e desenho do KDE. Ele é uma continuação do KOffice. A proposta principal é fornecer um pacote completo de aplicativos para processamento de textos, planilhas e apresentações, com algumas adições interessantes como os editores de imagem.

Apesar de vir de parte do KDE, o Calligra é destinado a qualquer distro ou sistema. No momento ficam devendo compilações estáveis e totalmente funcionais para Windows e Mac, mas ele já tem pacotes para várias distros Linux. A primeira versão estável demorou um bom tempo para surgir. Daqui para frente as coisas devem ficar ainda melhores.

Entre os programas de destaque do pacote estão Words, Sheets e Stage, os clássicos representantes para edição de documentos de textos, planilhas e apresentações, respectivamente. O Sheets era conhecido como Tables antigamente.




Há um gerenciador de projetos chamado Plan, um aplicativo de banco de dados chamado Kexi, e um de diagramas, o Flow. Mas não para por aí: tems ainda o Braindump para anotações de notas, e dois grandes destaques raros de se ver em suítes deste tipo. O Karbon é um editor de desenhos vetoriais, e o Krita é para desenhos bitmap (incluindo fotos). O nível de recursos destes dois últimos impressiona bastante, especialmente para um projeto open source.






O projeto tem uma versão mobile para o Nokia N900, um pouco limitada perto das edições para desktops mas que dá para alguma coisa. Infelizmente esta versão não será aproveitada tão bem a médio-longo prazo, já que a plataforma em que roda não foi para frente.

O processador de textos tem um motor completamente reescrito e melhorado, com grandes avanços no suporte a ODF e importação de arquivos do MS Office. Embora não possa ter compatibilidade 100% declarada com estes formatos, ele está bem melhor do que as últimas versões do KOffice.

No momento o site do projeto parece estar offline. Fica o link do anúncio e do tour pelos recursos. O Calligra é open source (GPL v2) e logo deverá estar nos repositórios das principais distros Linux. Há links para alguns pacotes compilados nesta página.

A compilação para Windows é mantida separada, ainda está em testes e é dada como experimental, nem corresponde à versão estável lançada agora. Se quiser testá-la mesmo assim, siga este link.

Temos então um concorrente do LibreOffice/OpenOffice também aberto, com uma proposta um pouco mais abrangente e muitas diferenças técnicas e de usabilidade.

O KDE abrange uma série de projetos, muito além de um ambiente gráfico. Se não fossem o kernel Linux e as demais bibliotecas, drivers, etc, o KDE poderia ser comparado aos outros sistemas as nível de sistema operacional, não um mero dekstop. O KOffice, atual Calligra, é um dos projetos mais ambiciosos do grupo.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Novas tecnologias.

 Plástico que se repara sozinho: fim dos riscos e quebrados em gadgets?


Riscos e quebras são um problema frequente em gadgets e outros produtos feitos de material plástico, já que o plástico e a maioria dos polímeros usados não são materiais particularmente duros, o que abre as portas para todo tipo de risco e danos durante o uso. Normalmente, o usuário precisa se conformar com a degradação estética, ou substituir a tampa, ou o corpo do aparelho (hoje em dia existe todo um mercado de carcaças para "reformar" diferentes aparelhos, trocando toda a parte externa e deixando-os com ar de novos). Entretanto, no que depender de um grupo de cientistas da Universidade do Mississippi, no futuro eles poderão ser restaurados com um simples banho de sol:



     



A tecnologia foi demonstrada na reunião anual da American Chemistry Society. O novo material, inspirado no processo de regeneração da pele humana, inclui uma espécie de resina semi-líquida na composição, que faz com que o plástico "sangre" (ficando avermelhado na zona avariada) e se regenere sozinho ao ser exposto à luz do sol ou a outra fonte de calor. Você pode imaginar que assim como qualquer plástico, o material é composto por longas cadeias de moléculas que formam a estrutura do material. A nova resina fica misturada nesta cadeia, oferecendo um ponto de solidificação diferente. À temperatura ambiente a resina é sólida e o plástico se comporta como qualquer outro, recebendo riscos e avarias. O pulo do gato está no fato de que a resina se torna parcialmente pastosa quando aquecida, permitindo que a estrutura se regenere e a resina volte a se espalhar uniformemente, proporcionando uma regeneração quase completa.

O estudo foi financiado pelo Departamento de Defesa dos EUA, que pretende usar a tecnologia em armas e outros equipamentos militares que possam ser reparados apenas por serem expostos ao sol. Entretanto, esta é uma tecnologia que deve ser rapidamente adotada pela indústria, para oferecer gadgets capazes de se regenerarem sozinhos. É um sozinho que pode estar prestes a se realizar.

Informática - Windows 8

Windows 8 e os problemas com telas de toque atuais


Na semana passada a Microsoft comentou um pouco sobre o desafio de fazer o Windows 8 funcionar com as telas de toque. Em geral os equipamentos atuais não respondem bem ao que será necessário para o Windows 8, podendo trazer experiências frustrantes.

Os PCs com Windows 8 com tela de toque (normalmente tablets) precisarão ter um sensor capaz de reconhecer no mínimo 5 toques ao mesmo tempo. Muitos modelos atuais de telas de toque reconhecem apenas um ou dois. Muitos gestos do Windows 8 ficariam comprometidos. Há requisitos de qualidade também para a identificação dos toques, sensibilidade e uso da borda plana - a superfície deve permitir deslizar de fora para dentro, aproveitando o pixel de cada extremidade para chamar as telas de controle do Windows 8 (basicamente as novas barras de botões).

A ilustração abaixo mostra os tipos de toques necessários para lidar com o Windows 8:








Os dois últimos serão os mais complicados ao aproveitar hardware atual, especialmente em telas com a borda bem acima do nível da superfície do vidro.
No vídeo abaixo alguns testes de toque são feitos e comentados, primeiro num dispositivo de legado, digamos assim, e num que foi projetado para o Windows 8:



Como os tablets já serão lançados certificados para o Windows 8, não há com o que se preocupar. O ruim seria tentar aproveitar notebooks conversíveis e dispositivos feitos para o Windows 7, onde a compatibilidade dependeria da "sorte". Os recursos básicos de toque serão suportados, mas a experiência geral poderá decepcionar bastante, como comentado.