terça-feira, 5 de junho de 2012

Notícias.

Smartphones poderão ficar mais baratos no Brasil; quanto, exatamente, é um mistério.

Se o otimismo apresentado pelo pessoal envolvido for confirmado na vida real, em breve os smartphones poderão ficar mais baratos no Brasil. Espera-se uma redução de até 35% nos impostos.

Na segunda-feira o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, falou num evento da Oi no RJ:

“É fundamental desonerar os smartphones. A internet móvel está aumentando muito. Por exemplo, de janeiro do ano passado a abril desse ano, o consumo aumentou em quase 150%. Apenas em 2011, o uso aumentou 340%. Se baratearmos esses aparelhos, originando preços mais acessíveis a uma grande parte da população, o aumento será ainda mais expressivo. Por isso vamos continuar com o esforço a fim de desonerar alguns tributos.”

As dificuldades de redução não dependem apenas da esfera federal, já que um dos grandes vilões no imposto é um estadual: o ICMS. Sobre ele nada mudará tão cedo.

Conforme matéria da Globo são esperados smartphones com Android entre R$ 380 e R$ 400 até o final do ano, embora o valor divulgado tenha sido bastante vago - não cita quais modelos nem especificações cairão nessa faixa de preço, por exemplo. Parece ter sido um equívoco comentar que os modelos custarão entre estes valores, dada a fala do ministro:

"Nós já temos modelos avançados de smartphones, com touchscreen e sistema Android, que podem ser comprados por preços que vão de R$ 380 a R$ 400. Com a opção de compra parcelada e o crescimento do poder aquisitivo, acreditamos que as vendas podem ser muito estimuladas"

Alguns Androids baratos já se encontram nessa faixa há um bom tempo, mas são modelos básicos. Cortar 35% de imposto nos modelos que custam a partir de R$ 1000,00 será algo interessante, mas difícil de acreditar na prática enquanto forem apenas promessas.

Numa nota relacionada a telefonia, o governo prepara redução de 4200 áreas de DDD no país para apenas 67. Hoje há muitas cidades com mesmo DDD, ou DDDs próximos, em que as ligações são tarifadas como interurbano. No novo modelo ficariam os mesmos 67 DDDs existentes, mas a cobrança de interurbano só se daria ao ligar para telefones com DDD diferente. O ministro acredita que as operadoras perderão diretamente cerca de R$300 milhões por ano, mas ganharão indiretamente com o maior volume de ligações. Há várias outras alterações previstas nas regras de comunicação no Brasil, incluindo o compartilhamento obrigatório das redes entre operadoras em vez de deixá-las ociosas.

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